quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

BICANCA



Jair da Canovas é a personificação do antidiscurso. 


Tentou tirar o couro da pelota. Publicamente no plenário da Câmara Municipal de Avaré, chutou o balde e derrubou o leite. 


O Plenário azedou.


Cutucou com a espora Athayl Vieira, filiado ao PSDB e acessor do Deputado Pannunzio. 


Uma parcela da população da  Terrinha, votou em Jair da Canovas. 


Deu-lhe poder por 4 longos anos.


A magistral Hannah Arendt denominou como “instinto de submissão: “um desejo ardente de se deixar dirigir, de obedecer a um homem forte”. 


Canovas personifica este * homem forte: seu vestuário de chapéu de vaqueiro, fivela dourada e bota, dá-lhe masculinidade.
Outro autor, em sua magistral obra, “O Estado Espetáculo”, Roger-Gérard Schwartzenberg mostra como no fascismo a “multidão italiana se entregou ao Duce, o macho latino, de forma voluptuosamente submissa”. 


Hitler, demonstrando o comportamento machista do nazismo, declarou: “A grande maioria do povo se encontra numa disposição e num estado de espírito tão femininos que suas opiniões e seus atos são determinados muito mais pela impressão produzida sobre seus sentidos, que por uma reflexão pura”.


A liturgia do cargo de vereança foi para a geral. 


Aliás, o ex vereador Geraldinho da Bola, estava no plenário

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