sábado, 23 de janeiro de 2010

JOGO ADIADO




Choveu muito na Estância. É fato! 


O gramado é insumo básico de trabalho de jogadores, comissões técnicas, preparadores físicos, etc. É onde se treina e se joga. Deve, portanto ser projetado, construído e mantido, visando ao conforto e ao bem estar dos profissionais da área, bem como salvaguardar a integridade física dos atletas.




A ótica agronômica refere-se justamente a isso: como está o nivelamento, a drenagem, a irrigação, a textura, o topsoil, enfim, como estão os palcos verdes onde os artistas da bola dão o show do melhor futebol do mundo. É assunto sério e, como tal, deve ser encarado. Artur Melo é Eng. Agrônomo especialista em gramados esportivos


Não se trata de definir quem é o culpado. Nem teremos soluções rápidas e no curto prazo.


O ano é atípico, com chuvas constantes e moderadas. Mas, normal, segundo o especialista, Julio Cerqueira César, Engenheiro da Politécnica - USP, São Paulo.


Estamos no verão. É o janeiro mais chuvoso em oitenta anos, segundo a Globo.com.


Choverá, provavelmente, até que as águas de março na voz de Elis Regina, diminuam.


Só para lembrar, este ano não tivemos e ainda não temos estiagem.


É o efeito El Nino, ou seja, o aquecimento das águas do Pacífico. Já estava previsto.


Avaré parece ter desaprendido de gostar dos seus rios e da ocupação ordeira dos loteamentos urbanos. Na Terrinha de antigamente, haviam galerias e bocas de lobo.


As cheias dos rios e dos córregos e a inexistência de planejamento hidrológico, que visa a proteção ao crescimento e planejamento ordenado urbano da Terrinha, necessitam ter programa e orçamento definido. Ou seja, o investimento deve ser prioritário. O futuro melhor e a melhor qualidade de vida dos avareenses, necessita deste investimento.


Podemos afirmar que: ou se planeja o futuro da Estância ou é predatória a forma que se administra o manejo das águas.


Aí Sampa de Caetano Veloso que o diga. A maior metrópole da América do Sul, está parando, travando a cada chuva, por intervenções equivocadas há mais de 100 anos. São Paulo vai ter que mudar totalmente a sua concepção hidráulica de como tratar a ocupação urbana da cidade. Ou, é o caos. Os prejuízos são da conta de 20 bilhões/ano.


Por aqui o bairro Paraíso que o diga. Sofre com os desmandos das anteriores administrações. Sofre de braços e buracos abertos. O PSF Carlos Bandeira, está literalmente na lama. Para constar, não há calçamento em sua testada. 


Ano que vem e, que certamente virá, 2011, como será? Virá que eu vi.


Quer ouvir a magistral Elis. Click no link: http://www.youtube.com/watch?v=WaU0gDSmi84

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