sábado, 22 de agosto de 2009

GOL CONTRA

A mais terrível enfermidade do espírito humano é a mania do domínio.” (François-Marie Arouet, o Voltaire)

A crise política radiofônica de Avaré levou o prefeito de Avaré, Barchetti Urrêa, do PSDB a uma triste e histórica cizânia ideológica. Sendo um dos membros da luta contra a ditadura e um dos ideólogos dos mais jovens PSDB atualmente, deve ter-se esquecido que um dos pilares da democracia é a liberdade. Também, a da imprensa. Quer e tanto proclama, um embate cara a cara. Bicanca ou de trivela.

A bola está na marca da cal.

Quando Urrêa chegou ao poder, fato que só foi possível porque o prefeito eleito Joselyr no Coorner, está impedido juridicamente devido a ter os seus direitos políticos suspensos por 3 anos e fora dos bastidores do poder, ficou claro logo nos primeiros meses, que o pacto de governabilidade poderia lhe trazer problemas

Anunciado entre as quatro bandeiras do campo, o choque de gestão tucano resultou em uma economia entre o retorno da merenda escolar para o municipio e prática da utilização dos pregões nas compras para a saúde, da ordem de mais de milhão de reais.

Criou benefícios sociais como o abono aos funcionários e a ainda não praticada saída das cestas básicas para cartão de compras. Procura pagar em dia e está em Brasília constantemente para resgatar a CRP - certidão que dá a Estância o direito de conveniar com o Estado e a União.

Aí que entra em campo a semântica sorrateira, a bola murcha do Secretário de Governo, onde foi incorporarado um discurso chulo e minimalista para garantir a equalização do convívio entre dominadores e dominados.


Karl Kraus (1874-1936), disse: “o segredo do demagogo é se fazer passar por tão estúpido quanto sua platéia, para que esta imagine ser tão esperta quanto ele”.

Entre as bicudas e as possíveis malas pretas na rápida gestão do prefeito Barchetti anteriores a este governo, mas que vieram à tona agora, certamente com a chancela do PSDB, e há nota de apoio da executiva municipal do partido, certamente o ápice foi alcançado com a licitação da festa de peão boiadeiro de Avaré.

Em entrevista na Rádio Interativa Fm, o presidente da festa de peão boiadeiro de Avaré, deixou claro que moveu-se contrariamente a dinâmica da eficácia e eficiência em gestão pública. Deu evidências claras e radiofônicas que a pelota estava voltando para os outrora o haviam ajudado. Em matéria de gestão pública o que manda é a impessoabilidade e transparência com a coisa pública.

Questões como estas abaixos ficam ainda sem respostas claras.

1 O valor baixo pago pelo ganhador da licitação ( R$ 3.100,00 ), para uma festa que pode arrecadar mais de milhão de reais e poderia ser facilmente explorada pela prefeitura,

2 Como resolver o Ecad, que não consta do Edital,

3 A lei 8666/93, não permite a exigência de * marca. O edital traz marcas de instrumentos.

O vereador do PT, Ernesto, não o Che, quer o secretário na Câmara. Vai inquiri-lo. Com certeza, a pelota vai sair mais machucada ainda. A conferir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário